1. Compreender – e fazer a organização compreender –, pela visão de um estadista, o que acontece hoje no país e no mundo, honrando a complexidade do atual contexto político, social, econômico, ecológico e cultural. Assegurar que todos ao seu redor atuem como líderes e cidadãos responsáveis, e estejam se empenhando em prol da organização e, ao mesmo tempo, do todo maior.
2. Assegurar excepcional grau de dinamismo (velocidade com qualidade) na tomada de decisões em todos os níveis da organização, levando em conta os fatos relevantes que vêm a tona praticamente todos os dias. Assegurar zero de acomodação (no conforto de planos prontos e de uma gestão no“piloto automático”).
3. Assegurar que todos os colaboradores da organização estejam o tempo todo atuando em seu melhor estado,em elevado nível de satisfação e motivação. Como evoluir o tempo todo na direção de uma gestão mais natural, participativa, capaz de engajar todos os colaboradores num grande “mutirão”, deixando para trása gestão hierárquica, de comando e controle do passado?
4. Assegurar a devida evolução da cultura (ou das diversas culturas) que prevalece na organização – algo essencial nestes tempos de rápida transformação no ambiente externo: o nuclear que deve ser preservado simplicidade, cultura empreendedora, ética, sustentabilidade)? Outros, que até de¬nem o jeito de liderar, que precisam ser urgentemente transformados?
5. Assegurar um design organizacional que se ajuste rapidamente às mudanças no contexto e garanta que tudo que precisa de atenção – especialmente os novos desafios – esteja bem coberto por pro¬fissionais competentes (evitando, assim, os “buracos negros”, áreas relevantes que “não são responsabilidade de ninguém”).
6. Assegurar que todos na organização ajudem a descontinuar – sistematicamente – os trabalhos que já não são mais necessários (em função das mudanças e inovações em andamento) mas que continuam a ser feitos, desperdiçando energia humana e recursos de todo o tipo, quando – por outro lado – há falta de recursos para áreas que estão se tornando prioritárias.
7. Assegurar que tempo de qualidade dos líderes esteja sendo alocado – na proporção apropriada – aos desa¬fios mais significativos que as fortes mudanças no contexto maior estão trazendo. Como evitar que a excessiva atenção ao operacional de curto prazo consuma o tempo que deveria ser alocado ao estratégico e ao fazer acontecer das mudanças necessárias?
* Parte dos temas trabalhados no APG – Programa de Gestão Avançada da Amana-Key.